A essência das palavras
- Rosana Principato Louro
- 13 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Hoje, pela manhã, enquanto arrumava minha cama, saltou dos meus pensamentos e dos meus sentimentos a palavra FAMÍLIA. Com ela, a inspiração para uma sequência de posts para minhas redes sociais e para meus textos, a começar por este. Nem sei se serão curtidos ou não, não importa. Mas a necessidade de escrever sobre a essência de algumas palavras explodiu como se fosse a última coisa que deveria fazer... Sei que não será.

Vivenciamos, de fato, a essência de cada uma das palavras proferidas por nós no exato momento em que elas pulam de nossas bocas? Será que elas possuem o mesmo sentido e o mesmo valor de quando surgiram? Será que ao propagá-las, entendemos realmente a força de cada uma delas? Talvez até saibamos, todavia não usamos racionalmente deste conhecimento. Em uma frase mais simples e de lugar comum, “não pensamos antes de falar”.
Nós simplesmente vomitamos as palavras de acordo com os nossos impulsos, emoções e sentimentos, ainda mais em tempos tão turbulentos como os vividos hoje. Muitas vezes, após ditas, nós nos arrependemos, porém já não é possível voltar atrás, porque jamais conseguiremos retificar o efeito do primeiro momento em que elas irromperam sonoramente de nossas bocas.
Alguns de vocês, após ler o parágrafo anterior, dirá ou pensará, “ela deve estar louca” ou “eu não sou assim, sempre penso antes de falar ou de escrever”. Será? Talvez mais, talvez menos, mas em algum momento, acontece. Todos nós temos alguma palavra da qual nos arrependemos de ter dito ou escrito. E digo mais, aquele que não tem precisa, urgentemente, procurar uma ajuda. Este é um problema, inclusive, atual quando se defende tanto a liberdade de expressão, mas não o respeito ao outro. Interessante, e o discurso do politicamente correto? Bem, mas este é outro assunto para um outro texto.
Muitas palavras ditas hoje também não têm mais o valor e a importância que tinham quando surgiram. Vocês já perceberam, sem julgamentos, como algumas palavras passaram a ser pronunciadas de uma forma fortuita, como se dizer “eu te amo”, “gratidão”, “perdão”, entre outras? Como eu disse, sem julgamentos. Parece que passou a ser uma obrigação, bonito ou na moda sairmos por aí postando essas palavras sem ao menos realmente senti-las ou praticá-las na sua essência.
Mas minha ideia é resgatar o valor de cada uma delas, ir além dos seus significados, ir ao cerne do que realmente são para deixar você, meu querido leitor, à vontade para fazer o seu julgamento ou, até mesmo, refletir se realmente está usando as palavras mais adequadas, no momento certo e para as pessoas as quais, realmente, precisam ouvi-las ou lê-las.
A primeira da qual falarei é sobre a palavra FAMÍLIA. Exatamente, aquela que me motivou a começar esta série: “Simplesmente palavras. Será? Logo poderá entender melhor a origem desta e de outras palavras, seu significado, sua essência, sua origem (etimologia), sentido e as novas formas de serem usadas.
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